A primeira dificuldade que se encontra nas neoplasias é a sua definição, pois ela se baseia na morfologia e na biologia do processo tumoral. A definição mais aceita atualmente é: "Neoplasia é uma proliferação anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o hospedeiro" (Pérez-Tamayo, 1987; Robbins, 1984).
A designação dos tumores baseia-se na sua histogênese e histopatologia. Para os tumores benignos, a regra é acrescentar o sufixo "oma" (tumor) ao termo que designa o tecido que os originou. Por exemplo:
tumor benigno do tecido cartilaginoso – condroma
tumor benigno do tecido gorduroso – lipoma
tumor benigno do tecido glandular – adenoma
Quanto aos tumores malignos, podem ser denominados carcinomas, adenocarcinomas. Já os tumores malignos originários dos tecidos conjuntivos ou mesenquimais será feito o acréscimo de "sarcoma" ao vocábulo que corresponde ao tecido. Exemplificando para melhor entender:
Carcinoma basocelular de face – tumor maligno da pele
Adenocarcinoma de ovário – tumor maligno do epitélio do ovário
Condrossarcoma - tumor maligno do tecido cartilaginoso
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